terça-feira, 13 de março de 2012

Os 40 anos do prédio da Assembleia Legislativa serão comemorados nesta terça-feira


Fundado em 1972, o prédio foi tombado como patrimônio cultural de Belo Horizonte em 2009. Foto Guilherme Bergamini/ALMG
Os 40 anos do Palácio da Inconfidência serão comemorados nesta terça-feira (13/3/12), com uma programação especial. Autoridades, ex-presidentes, ex-diretores, deputados, servidores e ainda arquitetos que trabalharam no prédio principal da Assembleia são aguardados. Inaugurado em março de 1972, o Palácio da Inconfidência foi tombado como patrimônio cultural de Belo Horizonte em 2009.
As celebrações começam às 14 horas, no Salão Nobre, com a assinatura de um convênio entre a ALMG e a Secretaria de Estado de Cultura para microfilmagem e digitalização dos documentos da Assembleia Provincial (1835-1889), que estão no Arquivo Público Mineiro. Em seguida, a Reunião Ordinária de Plenário será interrompida para a comemoração dos 40 anos. O presidente Dinis Pinheiro abrirá a reunião, que terá ainda a apresentação do Coral da Assembleia e de um vídeo sobre o Palácio da Inconfidência, produzido pela TV Assembleia. Circulará também uma edição especial do Assembleia Informa, contando a história do prédio.
Personagens
Durante a solenidade no Plenário, serão homenageados os ex-deputados Walthon de Andrade Goulart, que presidiu a ALMG à época do concurso do projeto arquitetônico e do início da construção, e Expedito de Faria Tavares, presidente que inaugurou o prédio. Ambos já faleceram e serão representados. O governador de Minas Gerais à época da inauguração, Rondon Pacheco, é outro homenageado, assim como dois ex-diretores-gerais da ALMG: Antônio Geraldo Pinto e José Enio Moura Rezende (falecido).
A lista de homenageados inclui, ainda, o arquiteto Pawel Martyn Liberman e o engenheiro Benedicto Júlio Valladares, responsáveis, respectivamente, pelo projeto arquitetônico e pela execução da obra, além dos arquitetos Sérgio Rodrigues e Jorge Zalszupin, que criaram alguns dos móveis da Assembleia que foram tombados como patrimônio municipal e continuam em uso. O governador de Minas em exercício, Alberto Pinto Coelho, será um dos oradores. Logo após a reunião, todos serão convidados a fazer uma visita por alguns pontos de destaque do prédio, como o Salão Vermelho, próximo ao Plenário.
Visita guiada vai percorrer setores da Assembleia
As áreas visitadas pelas autoridades estarão incluídas em um circuito que receberá visitas guiadas, abertas ao público, entre os dias 14 e 30 de março. Um tapete vermelho marcará todo o circuito, que terá também um folheto explicativo. Os interessados em percorrer esse caminho cheio de histórias poderão se inscrever no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), no Hall Administrativo, ou pelo telefone (31) 2108-7800. As visitas serão às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, das 13 às 14 horas; e na 4ª feira, das 8 às 9 horas.
O roteiro começa no CAC, onde estarão expostos alguns móveis tombados, como os sofás Maralunga e Navona. Outra parte desse mobiliário, que hoje está em setores de acesso mais restrito, será deslocada para o Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema, o segundo ponto da visita. Painéis trarão informações sobre as peças. Também na Galeria de Arte será fixada uma réplica do painel “Do Descobrimento ao Ciclo do Café”, da artista plástica Yara Tupynambá. A obra original será restaurada e instalada no local.
Ainda no andar térreo, os visitantes passarão pelo salão Nobre para conhecer móveis e lustres tombados. No andar SE, passarão por dentro do Salão Vermelho, que é restrito a deputados e que também abriga poltronas e mesas que integram o acervo da ALMG. A visita termina no Plenário, onde estão as mesas e cadeiras dos parlamentares e as luminárias, consideradas patrimônio da cidade.
Um catálogo sobre a exposição será enviado a autoridades, para marcar o aniversário da casa do Legislativo de Minas. Todas essas ações fazem parte do projeto “Memória do Legislativo Mineiro”, que compõe o Direcionamento Estratégico Assembleia 2020.
História
Até a inauguração do novo prédio, o Legislativo funcionava em um imóvel emprestado, na rua Tamóios, centro de Belo Horizonte, após o trágico incêndio que havia destruído o prédio da Praça Afonso Arinos, em 1959. A mudança para o Palácio Inconfidência se deu no mesmo período em que a Assembleia passava por um processo de modernização administrativa, que resultou na melhor organização de sua estrutura funcional e na profissionalização do corpo técnico.
Fonte: ALMG

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