PT decide romper aliança com PSDB de MG em 2012
Partido quer lançar candidato próprio para a Prefeitura de Belo Horizonte
Em 2008, petistas e tucanos se uniram para apoiar a candidatura do PSB; Anastasia estreita laço com sigla socialista
Na época, a aproximação de petistas e tucanos teve entre seus articuladores o então prefeito Fernando Pimentel (PT) e o então governador Aécio Neves (PSDB). Foi uma rara aliança entre os dois partidos no país.
Na campanha municipal do próximo ano, porém, o PT deve lançar um candidato próprio contra Lacerda.
Os petistas tentam reerguer o partido no Estado após a eleição de 2010, quando apoiaram a derrotada candidatura do peemedebista Hélio Costa ao governo.
O vice-prefeito, que preside o diretório do PT em Belo Horizonte, tem uma relação distante com Lacerda e já chegou a criticar a administração do município.
Mas diz que o PT não irá para a oposição neste mandato. “Respeitamos as decisões do Marcio. Mas, se ele decidir ficar com o PSDB, teremos candidato próprio.”
Carvalho e o deputado federal Miguel Corrêa Júnior são as principais opções do partido para o próximo ano.
“Vamos unir o partido em torno de um nome para lançar um candidato sem precisar nem mesmo de prévias”, afirmou o vice.
O PMDB, que tem a segunda maior bancada da Câmara Municipal atrás do próprio PT, deve se unir aos petistas.
No governo mineiro, o PSB é da base aliada tucana e tem duas secretarias importantes no governo de Antonio Anastasia: Desenvolvimento Social e Educação.
Nas últimas semanas, Anastasia tem elogiado a gestão de Lacerda, a quem chama de parceiro.
“O prefeito Marcio Lacerda faz uma excelente administração, aliás, opinião partilhada pelos belo-horizontinos e pelas pesquisas de opinião. Então, naturalmente, esse é um dado da realidade, que vai ser considerado no momento oportuno”, disse o governador.
O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) disse que Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do partido, tem muito em comum com Aécio.
“Se o candidato for o Aécio, eu acho possível um alinhamento. Com outro [candidato], não.”
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