Deputados do PSDB querem explicações oficiais do Ministério da Saúde sobre a falta de remédios para o tratamento da aids. De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, o desabastecimento está prejudicando 40 mil pessoas e motivando críticas de médicos e ONGs. Vanderlei Macris (PSDB/SP) apresentará requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle convocando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para dar satisfações e apresentar soluções para o problema. Já o deputado Marcus Pestana (PSDB/MG) quer que o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatite, Dirceu Greco, preste esclarecimentos na Comissão de Seguridade Social e Família.
Para Macris, é um desleixo do governo deixar milhares de pessoas sem tratamento. Segundo ele, as vítimas ficam desesperadas e começam a olhar para o futuro de maneira incerta. “Primeiro, há o descaso. Segundo, um problema de gestão, pois o governo lida com um estoque e deve se preparar para atender a demanda e tomar providências se perceber que pode faltar”, criticou.
Ex-secretário de Saúde de Minas Gerais, Pestana afirma que os pacientes não podem abrir mão dos antirretrovirais. “Nenhum portador de HIV diagnosticado e que esteja em tratamento deve ficar sem os remédios. É preciso esclarecer os motivos da ocorrência do gargalo na oferta de medicamentos no Programa Nacional de Combate e Prevenção da Aids”, destacou. Ainda de acordo com o parlamentar, um programa que avançou tanto no governo tucano e que serviu de modelo para o mundo salvando vidas não pode ser deixado de lado.
A reportagem do jornal paulista alerta que estão faltando três medicamentos para combater a infecção pelo vírus da aids. O Atazanavir, droga da Bristol usada por 33 mil pessoas, está em falta em pontos localizados do Brasil. Também foram registradas queixas de falhas na entrega do Saquinavir, adotado na terapia de 800 pacientes, além da Didadosina, droga utilizada por 3,7 mil pessoas.
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Fonte: Diário Tucano
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