quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mutuários da Cohab constroem benfeitorias com baixa prestação


Após adquirir a casa própria, construída pela Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG) e financiada com subsídio do Governo de Minas, mutuários estão agora personalizando suas novas moradias. Graças à economia que fazem com as baixas prestações dos financiamentos, as famílias estão investindo cada vez mais em ampliações e benfeitorias.

Em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), por exemplo, muitos moradores já construíram muros com revestimento de cerâmica, estenderam coberturas sobre áreas livres, principalmente de serviço, ou até mesmo já se preparam para aumentar de 2 para 3 o número de quartos, oferecendo ainda mais espaço e conforto para seus familiares.

No Conjunto Habitacional Vila Suzana, com 103 casas e inaugurado em maio de 2007, a mutuária Luzia Maria Custódio, 61 anos, é um desses exemplos. Mãe de duas filhas e avó de quatro netos, dona Luzia conta que morava de aluguel em Belo Horizonte e, não tendo mais condições financeiras para custear as despesas domésticas, decidiu se mudar para Mateus Leme, onde o custo de vida é mais barato.

Com tempo suficiente de domicílio (mínimo de um ano) para se inscrever como candidata ao Programa Lares Geraes - Habitação Popular (PLHP), dona Luzia foi selecionada por ser arrimo de família. E a partir do momento em que recebeu as chaves da casa, a sua vida começou a mudar para melhor. “Foi uma benção de Deus. Foi muito importante para mim, porque eu sabia que ia poder pagar pela minha própria casa”, lembra.

Hoje, dona Luzia paga prestação de R$ 55,60 por mês, valor cinco vezes menor que o preço do aluguel que pagava antes. Com a economia, assim como outros mutuários, dona Luzia vem colocando a casa do seu próprio jeito, dentro do que permite o contrato do programa Lares Geraes.

Assim, já conseguiu juntar dinheiro para murar a casa e se sentir mais segura. Também fez uma área coberta e está comprando materiais para ampliar a casa, com a construção de mais um quarto, de acordo com o permitido pelo projeto. “Segui tudo direitinho, porque não quero perder o seguro”, explica Luzia, fazendo planos para o futuro da casa, trazendo mais conforto para si e o sobrinho que mora com ela. “Muitas pessoas sonham em ter uma casa como a minha do jeito que recebi da Cohab. Daqui uns tempos então, nem se fala”, comemora a mutuaria, que se orgulha por não atrasar nenhuma prestação.

Donizete

Assim como dona Luzia, o mutuário José Donizete Mateus, 52 anos, resolveu se mudar para Mateus Lemes para tentar a sorte e mudar de vida. Ele morava de aluguel com seus pais em Bambuí, no Centro-Oeste do Estado, onde garantia o sustento da família trabalhando na roça. Em Mateus Lemes, seu destino começou a melhorar. Arrumou emprego como servente de pedreiro e realizou o sonho da casa própria, sendo o proprietário no Conjunto Habitacional Vila Suzana.

Com a aquisição da casa, José teve a chance de tirar os pais da roça e trazer para junto dele. Hoje, a família está completa e feliz. O pai, Sebastião Marcos Mateus, 82 anos, e a mãe Teresinha Gomes Mateus, 83, recebem toda a atenção e carinho do filho. Sem precisar mais pagar aluguel, Donizete sabe aplicar o dinheiro fruto de economia. Já está tudo pronto para o início da obra de ampliação da cozinha, após aprovação pela prefeitura. Com isso, haverá mais espaço para o preparo da comida e para reunir família e amigos, num ambiente ao gosto mineiro, em que, além de lugar para as refeições, a cozinha é preferida para colocar a conversa em dia.

“Não tinha minha casa própria, pagava aluguel e trabalhava duro na roça. Com esse programa Lares Geraes, tive a oportunidade de melhorar minha vida. Dou muito valor ao nosso lar, pago em dia as prestações e estou fazendo melhorias para que a nossa casa fique ainda melhor. A nossa cozinha agora vai ficar ainda mais gostosa”, comemora José Donizete.

Ele também faz questão de falar sobre a qualidade da estrutura das casas da Cohab/MG. “O nosso conjunto foi muito bem planejado e construído, e nenhum morador reclamou de problemas na casa. Não precisamos preocupar em fazer consertos. É só cuidar da manutenção, poupar as economias e fazer obras de ampliação, de acordo com o que cada família precisa e pode”, finalizou.

Fonte: Agência Minas

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