Perto do fim do ano, Aécio Neves fez um balanço sobre 2012 e um fato chamou atenção: a tão falada “gestão eficiente” marca cuidadosamente atribuída à presidente Dilma Rousseff pelos marqueteiros de sua campanha à Presidência da República em 2010, nunca ter sido colocada em prática na condução das políticas públicas nacionais.
Em sua análise, Aécio Neves
- este sim marcado pela gestão eficiente à frente do Governo do Estado de Minas
Gerais por dois mandatos – lamenta o fato da inoperância do governo federal em
2012 ter travado a economia brasileira, impedido que os gargalos da
infraestrutura fossem resolvidos e, até mesmo, feito com que os investimentos
privados começassem a minguar.
“2012 conseguiu ser pior
ainda do que o ano de 2011, que já havia sido um ano muito ruim. Isso acende o
sinal de alerta, o sinal amarelo, para o futuro que nos espera. A causa maior
disso foi a absoluta ausência do governo de iniciativa em torno das grandes
reformas. O governo agiu de forma reativa, apenas buscando diminuir problemas e
não tomando a iniciativa de enfrentá-los com reformas estruturais. É o que
tenho dito já há algum tempo e repito mais uma vez: cada vez mais fica claro
que o PT abdicou de ter um projeto ousado de País para se contentar em ter
exclusivamente um projeto de poder”, aponta Aécio Neves em seu balanço.
A falta de uma gestão
eficiente também é apontada por Aécio Neves como causa da paralisia das obras
do governo federal: “Esse o governo assumiu sob a égide de uma grande
articulação do ponto de vista dos resultados, da eficiência na gestão pública.
Na verdade, essa foi a marca cantada em verso e prosa durante toda a campanha
eleitoral. Teríamos uma grande a fazer o Brasil andar. O Brasil não andou. O
Brasil ficou paralisado nestes últimos dois anos, em especial em 2012...a marca
da ineficiência e do intervencionismo mostra claramente o que o PT vem fazendo
no País ao longo desses últimos dois anos”, destaca Aécio Neves.