Restabelecer valores como coragem, ética e honestidade. Criar um governo de união e de políticas para todos os brasileiros. Reagir aos boatos: “Dizem que sou contra os concursos. Mas, como governador, promovi concursos para preencher 110 mil vagas na administração de SP”.
Responder às provocações: “Quanto mais mentiras eles disserem sobre a gente, mas verdades contaremos sobre eles.” E uma homenagem à senadora Marina Silva: “É uma pessoa íntegra, que teve um papel muito importante nesta campanha ao aproximar muitas pessoas, principalmente os jovens da política.”
Foram esses os pontos principais do discurso em que o candidato doPSDB/DEM/PPS/PTB à Presidência, José Serra, ao abrir, nesta quarta-feira, dia 6, num hotel, em Brasília, a campanha do segundo turno.
Participaram da cerimônia os governadores tucanos eleitos de Minas, Antônio Anastasia; do Tocantins, Siqueira Campos; de São Paulo, Geraldo Alckmin; do Paraná, Beto Richa; e de Santa Catarina, Raimundo Colombo (DEM). Também, estavam presentes os senadores eleitos de Minas, Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS), de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB).
Em seu discurso, Serra lembrou que o Brasil atual começou a nascer 25 anos atrás, com as lutas pela sua redemocratização e com a eleição de Tancredo Neves para a Presidência, em 1985.
O candidato destacou que o SUS foi implantado quando Itamar Franco era o presidente. Foi também durante a administração do agora senador eleito por Minas, que Fernando Henrique foi nomeado para o Ministério da Fazenda. “O Plano Real – destacou – foi obra de Itamar e Fernando Henrique. Foi Itamar também que colocou o Brasil nos trilhos.
Ironizando o comportamento do presidente Lula durante a atual campanha, Serra recordou que, em 2002, Fernando Henrique se comportou como chefe de Estado nas eleições daquele ano. Serra também respondeu a Lula, que sempre criticou o acordo do Brasil com o FMI em 2002: “Esse empréstimo foi para garantir a estabilidade do governo que viria a seguir”.
“Não vou tratar a oposição como inimiga. Na oposição ao governo Lula, o PSDB foi uma oposição ‘soft’. Não vou governar para uma facção. Vou governar para todos os brasileiros. Ninguém vai ser exterminado. Nada mais neoliberal do que a política econômica do atual governo.”
Serra também ironizou as críticas do PT às privatizações: “Apesar de criticarem muito, mantiveram as privatizações que fizemos. Quero lembrar que fui do tempo em que quem tinha telefone era obrigado a declarar ao Imposto de Renda. Hoje, existem no país 200 milhões de telefones”.
O candidato também ironizou os desmentidos de Dilma Rousseff sobre o aborto: “Não vou dizer que sou a favor pois sou contra. Só tenho uma cara.” E lembrou que, agora, o PT discute como tirar essa questão do seu programa.
“Vale a pena respeitar as pessoas e suas instituições. Vale a pena ser decente, ser honesto. É o que fica”, encerrou Serra conclamando a todos para sair do encontro com o desejo de lutar pela democracia brasileira.
Fonte: Agência Tucana
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